Fruta conhecida dos paraenses, o bacuri é bastante apreciado por seu sabor e benefícios utilizados inclusive no setor de cosméticos. Porém, quem prova um suco ou adquire um produto, dificilmente pensa na cadeia produtiva da fruta, que gera emprego, renda, e também contribui para o turismo na Amazônia.

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Quem pensou assim, ainda na década de 1970, foi Henrique Osaqui, que tinha uma propriedade em Augusto Corrêa, nordeste do estado do Pará. Ao fazer o manejo dos bacurizeiros, ele percebeu que ali, naquela região, poderia ser desenvolvido um projeto que envolvesse produção familiar à bioeconomia unido ao turismo agroecológico, que poderiam ser termos que nem eram utilizados na época, mas o conceito já estava estabelecido para Henrique.

Foi a partir da insistência do patriarca da família Osaqui, que a filha, a engenheira florestal, Hortência Osaqui, decidiu pôr em prática o plano do pai. Foi então que surgiu a Fazenda Bacuri, que é a residência da empreendedora mas hoje recebe visitantes do mundo inteiro que querem ter uma experiência na Amazônia e saber como vive uma família da região através da produção do bacuri.

Com o tempo e estudo, Hortência criou uma pequena agroindústria onde conseguiu verticalizar a produção da fruta e lá mesmo doces, geleias, licores, é o óleo utilizado na indústria de cosméticos.

Com certificação orgânica nacional e internacional, a Fazenda Bacuri está entre os finalistas do Prêmio Nacional do Turismo na categoria Produção Associada ao Turismo com o projeto Rota Amazônia Atlântica.

Assista à essa experiência proporcionada com a floresta em pé, criada a partir do bacuri:

Fonte: romanews.com.br